Antes de publicar o post denominado ‘Guerra Santa em Taguatinga’, o blog ouviu autoridades do governo, ex-comissionados, ex-administradores regionais, políticos e analistas políticos, e conferiu o Diário Oficial. E faz novo resumo.
Confira:
- Nas bastidores da política local, é notório o empenho pessoal do Padre Moacir Anastácio de garantir mais espaço na estrutura do GDF. Portanto não é nenhuma mentira. É fato.
- Também é fato que Washington Mesquita trabalhou muito na campanha de Weslian Roriz, nas eleições de 2010.
- É notório que Washington Mesquita foi eleito pelo PSDB com apoio irrestrito do presidente do partido, Márcio Machado, e com a bênção e direção do Padre Moacir Anastácio.
- Ao deixar o PSDB e ingressar no PSD, o deputado distrital Washington Mesquita também desembarcou no governo de Agnelo Queiroz (PT).
- Na negociação com o PT, Mesquita e Padre Moacir conversaram muito e fizeram uma exigência: queriam a Administração Regional de Taguatinga “fechada”.
- O trio católico – Padre Moacir, Washington Mesquita e Carlos Jales – foi contemplado e Jales assumiu Taguatinga, mas foi avisado de que algumas pessoas ligadas à outros políticos e líderes deveriam permanecer na estrutura da administração, porque apoiaram a candidatura de Agnelo.
- Claro que o Padre Moacir não dirá à congregação que busca por mais espaço na estrutura do governo, mas é o que de fato busca nos bastidores.
- Ao exigir do GDF todos os cargos comissionados ocupados por evangélicos ligados à diferentes grupos políticos, o governo não soube com precisão calcular os riscos da operação. Resultado: comprou briga com muita gente que tem voto, muito voto, e que unidos, superam a votação de Mesquita (PSD).
- Entre os chateados com a falta de diálogo, gratidão e cordialidade do governo, está o pastor Fadi Faraj, que trabalhou muito para eleger Agnelo Queiroz e que agora se viu num inesperado deserto, ao ver aliados demitidos. Também tem gente do Sabino, Domingos e Daniel de Castro, que foram comunicados da exoneração prevista para o próximo dia 2.
- Sem experiência política e loucos por cargos para acomodar seus cabos eleitorais, Padre Moacir e Washington Mesquita dão uma clara demonstração de que estão dispostos a tudo pelo poder, inclusive atropelar os companheiros de primeira hora de Agnelo Queiroz.
- Nesta quarta, o governador Agnelo Queiroz conversou com algumas pessoas – inclusive um parlamentar – mas não conseguiu resolver a questão. Falta ao governador, alguém com polidez e raciocínio político, mas evitar conflitos dessa natureza.
- Resultado: A guerra não é santa. É política mesmo e bem rasteira…
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