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Brasília, Distrito Federal, Brazil
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

TEMER INFLUI EM LICITAÇÃO POLÊMICA DO DF

Ligada ao vice-presidente da República (à esq.), Concremat deve vencer licitação de R$ 30 milhões para supervisionar a segunda fase das obras do Estádio Nacional de Brasília; quem cuida do processo é o vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (à dir.), também do PMDB  
 
Pleiteando receber a abertura da Copa de 2014, o Governo do Distrito Federal optou por construir um estádio de 70 mil lugares, mesmo sabendo que, após o mundial, não teria futebol com que preencher a arena. Depois do anúncio de São Paulo como cidade-sede de abertura, o GDF poderia ter reduzido a capacidade do estádio para 40 mil lugares, como o governador Agnelo Queiroz havia prometido durante sua campanha, mas optou por manter a obra nos mesmos moldes, deixando de economizar R$ 360 milhões. E essa não é a única polêmica com que o governador terá de lidar nos próximos dias.
 
Uma licitação de R$ 30 milhões lançada no dia 26 de agosto de 2011 ainda vai dar o que falar na capital. Até o dia 22 de dezembro sai a decisão sobre a empresa que vai administrar a segunda fase da construção do Estádio Nacional de Brasília e, pelo que se comenta na cidade, não será lá uma surpresa se a Concremat, que tem como padrinho o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), vencer a licitação. Não apenas porque a empresa tem condições de oferecer um bom preço, mas porque o critério da escolha é obscuro e o responsável pela condução do processo é o vice-governador de Brasília, Tadeu Filippelli, também do PMDB, que não deixaria de atender a um pedido do presidente de honra de seu partido.
 
Apenas 30% da decisão da licitação será baseada no critério "preço". Os outros 70% dizem respeito a vagos “critérios técnicos”, que apontarão os administradores de uma obra que já corre há mais de um ano. Segundo a Secretaria de Obras do Distrito Federal, a contratação de uma empresa especializadas para administrar a segunda fase da construção é essencial, pois “a complexidade será bem maior, daí a opção de contratação de uma empresa para dar suporte à Terracap no planejamento e gerenciamento“. A Secretaria de Obras informou que a decisão já tinha sido tomada em meados 2010, antes mesmo do início das obras.
 
Também procurado pelo Brasília 247, o secretário de Obras do DF, Oto Silvério, justificou a licitação pelo argumento da economia. "Até agora estávamos mexendo com concreto, a parte mais conhecida da execução da obra por parte dos engenheiros. A partir de agora, precisaremos de profissionais mais qualificados, engenheiros eletrônicos, eletricistas. Não temos no quadro do governo. Os salários são altos e depois não haverá aproveitamento desse pessoal", explicou.
 
Por Noelle Oliveira e Rodolfo Borges

Fonte: Brasília 247
Blog do Edson Sombra

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