No calendário de Carlos Lupi, ontem já faz muito tempo.
Julgando-se espertalhão, o ministro vai ao Senado na condição de pseudo-inocente útil.
Julgando-se em condições de aproveitar a nova oportunidade que recebeu de Dilma, não se deu conta de que virou a oportunidade que os outros aproveitam.
Se Dilma piscar, arrisca-se a promover na Esplanada outra troca de um qualquer por qualquer outro.
A banda muda do PDT, supostamente aliada de Lupi, posiciona no prado do Trabalho os nomes que oferecerá à sucessão. Arma-se um páreo duro.
Numa raia, com cara de favorito, o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), cuja única credencial é o sobrenome.
Noutra, o deputado João Dado (PDT-SP). Neste caso, não é o bípede que chama a atenção, mas o jóquei: Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.
Num enredo inacreditável, em que nada é o que parece e tudo é o que não parece ser, a arquibancada pode deixar o hipódromo com a saudades de Lupi, o inaceitável.
Fonte: Blog do Josias de Souza - FOLHA
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