Blocos partidários serão refeitos assim que nova legenda for oficializada em solenidade que terá a presença do prefeito Gilberto Kassab
Depois da oficialização, o quadro na Câmara Legislativa será outro. Essa será uma das primeiras consequências da criação do partido no DF. O bloco caracterizado como de oposição ao governo, e que até agora era formado por Eliana (DEM), Celina (PMN), Washington (PSDB), Raad Massouh (DEM) e Liliane Roriz (PRTB), pode ser desfeito. Massouh chegou a negociar sua transferência para o PSD, mas desistiu. Liliane está conversando com os dirigentes do novo partido e ainda pode aderir. Outro distrital em negociações com o PSD é Dr. Michel (PSL).
Além do bloco liderado por Eliana, existem outros quatro na Câmara: o que reúne PT e PRB, com seis distritais; o do PMDB/PTC/PSL/PSC/PT do B, com seis deputados; o do PDT/PPS/PSB, com quatro parlamentares; e o do PR/PP/PTB, com três deputados. Para ser considerado um bloco, o Regimento Interno da Câmara Legislativa determina que o grupo reúna, no mínimo, três deputados de dois partidos diferentes.
Se as mudanças para o PSD pararem nos três nomes já anunciados, o partido nasce como a segunda maior bancada, ficando atrás apenas do PT, que tem cinco deputados. Passa a ser uma força importante que, reunida com parlamentares de outros partidos, pode até formar um bloco maior do que o do PT/PRB, que conta com os cinco petistas e com Evandro Garla (PRB), totalizando seis distritais.
Tudo vai depender da "cara" do PSD no DF, ainda um pouco confusa por reunir em uma mesma legenda parlamentares até agora com posições diferentes em relação a apoiar o governador petista Agnelo Queiroz. Washington, por exemplo, não esconde querer se aproximar de Agnelo, enquanto Celina e Eliana são declaradamente oposicionistas.
Fonte: Brasília 247 - 03 do Outubro de 2011 às 13:58
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