Para os leitores da coluna, a queda do ministro do Esporte não representou novidade alguma. Como se constatava, era apenas uma questão de tempo, de acomodação de interesses, sobre as graves irregularidades denunciadas sistematicamente pela mídia, desde que a revista Veja publicou a reportagem com o militar João Dias Ferreira. Os fatos jorraram aos borbotões e a “defesa” do ministro limitou-se a acusar os jornalistas e os meios de comunicação de promoverem um linchamento moral de Orlando Silva.
A direção do PCdoB e alguns poucos petistas manifestaram indignação contra a dura realidade vivida pelo ministro fazendo de conta que não sabem a diferença entre o caso político e o caso jurídico. Eles sabem muito bem e ao entoar os mantras “não há provas materiais”; cadê a presunção da inocência?”, os bacanas do PCdoB tentam, mais uma vez, iludir os cidadãos fingindo que o devido processo legal, pilar da democracia, está sendo vilipendiado pelas denúncias e a necessária escandalização dos malfeitos. A manobra não é de hoje e tem sido constantemente utilizada desde que a esquerda chegou ao poder, no Brasil, pelas mãos de Lula.
A direção do PCdoB e alguns poucos petistas manifestaram indignação contra a dura realidade vivida pelo ministro fazendo de conta que não sabem a diferença entre o caso político e o caso jurídico. Eles sabem muito bem e ao entoar os mantras “não há provas materiais”; cadê a presunção da inocência?”, os bacanas do PCdoB tentam, mais uma vez, iludir os cidadãos fingindo que o devido processo legal, pilar da democracia, está sendo vilipendiado pelas denúncias e a necessária escandalização dos malfeitos. A manobra não é de hoje e tem sido constantemente utilizada desde que a esquerda chegou ao poder, no Brasil, pelas mãos de Lula.
O ex-presidente do PT, José Eduardo Dutra, colocou no Twitter a frase: “Se alguém te chama de ladrão na rua, é calúnia. Se a pessoa tiver um crachá de jornalista, é liberdade de imprensa”. Esse tem sido o argumento principal dos petistas e aliados para tentar abafar os escândalos de corrupção nos dois governos de Lula e, agora, em plena vigência da verdadeira herança maldita legada ao governo Dilma. E olha que não foram poucos os casos. Se a mídia fosse assim tão poderosa, insidiosa e golpista, os petistas não estariam gozando da terceira vitória consecutiva contra uma oposição minguada e apática. É tão óbvio que esse tipo de argumento só se sustenta por três razões: as baixas taxas educacionais da população; a cínica militância paga nas redes sociais e ainda pela força dos iludidos de que a esquerda seja a representante do assim chamado “bem”.
A melhor resposta para a frase sem-vergonha de Dutra foi também dada no Twitter: “Se é falcatrua de político da oposição, é corrupção; se é do PT ou do PCdoB, é um bem para o País”. O consórcio de poder encabeçado pelo PT se escora atrás da ideia de que “os fins justificam os meios”, uma diluição do provérbio político do Príncipe de Maquiavel, reciclada por Lênim e executada, com requintes de perversidade, pelo assassino Stálin, na antiga e extinta União Soviética. Sendo que Maquiavel estava teorizando sobre o poder aristocrático e os bolcheviques pretenderam, ao reciclar a proverbial frase, fazer a revolução mundial e estabelecer um novo patamar para a humanidade, a partir da “verdade” do partido. A falácia foi sugada pela história, no século passado, não sem antes deixar centenas de milhares de vítimas e muitas sequelas.
Algumas em vigor até hoje, cujo exemplo mais vistoso é essa penca de embusteiros latino-americanos que se valem dos baixos níveis educacionais para exercer um populismo de quinta. Socialismo contemporâneo é isso aí: a companheirada mamando nas tetas do Estado e roubando o dinheiro dos impostos, através de ONGs disfarçadas com nomes legais, fundadas para distribuir umas migalhas para a população mais pobre. O “g ro s s o ” do butim vai mesmo para os bolsos dos dirigentes, as sedes luxuosas, os charutos cubanos e sabe-se lá mais o quê.
Fonte: Jornal de Brasília
Blog do Edson Sombra
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