São muitas as acusações contra o governador e, no entanto, poucas medidas efetivas de Agnelo Queiroz em prol da população do DF
AGNELO QUEIROZ |
Queiroz?! O que a população do Distrito Federal deve está pensando de você: marcado por um pedido de impeachment aos 9 meses de governo? Será que o povo acha que o DF tem um governo medíocre? Pois, muitas são as acusações e poucas medidas efetivas do governo em prol da população.
Recente pesquisa realizada junto ao povo já mostra que Agnelo tem baixíssimos índices de aprovação popular e até a desconfiança dos habitantes do DF depois que teve seus bens pessoais bloqueados pela Justiça Federal, atualmente ele está sendo processado por "improbidade administrativa". Será que o povão sabe que Agnelo tem os seus bens bloqueados pela Justiça, e corre o risco de perder o mandato?
Triste sina de Brasília: que já viu o governador José Roberto Arruda ser preso pela Polícia Federal e afastado do poder, acusado de chefiar esquema de propinas denominado de Mensalão do DEM. E com Agnelo no governo? Escândalos, falta de pulso e empenho no comando do GDF deixam a impressão de que a população novamente foi enganada, desta vez ao votar no petista.
Bens bloqueados - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou e manteve a decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, que bloqueou bens imóveis do governador do DF, Agnelo Queiroz.
O bloqueio foi requerido pelo Ministério Público Federal, que acusa o governador de supostas irregularidades em gastos para a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, quando Agnelo era ministro do Esporte. Na ação, o MPF relata que o custo do aluguel de 1.490 apartamentos da Vila do Pan cresceu 62% sobre o orçamento inicial (de R$ 15,4 milhões, pelo valor de mercado, para R$ 25 milhões), como demonstra relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). O MPF informou que o réu está sujeito às penas fixadas na lei de improbidade administrativa: ressarcimento do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar temporariamente com o poder público.
A ação foi proposta pelo procurador da República Édson Abdon Filho e tramita na 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro. O desembargador Castro Meira, do STJ, decidiu que apenas o salário do governador está liberado, bens imóveis e outros valores que não sejam remuneração do cargo ficam portanto bloqueados.
Investigações - Também a procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Pereira Amorim Carvalhido, pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, que investigue o governador Agnelo Queiroz.
De acordo com Eunice Carvalhido existe uma denúncia de que a empresa M.Brasil teria doado R$ 300 mil ao comitê eleitoral de Agnelo Queiroz, no ano passado. A M.Brasil é registrada em nome de um motoboy e de um sargento do Corpo de Bombeiros da Bahia.
Ao todo, a empresa teria doado R$ 650 mil para as campanhas petistas nas eleições do ano passado. As suspeitas foram enviadas ao MPDF pelas deputadas distritais Celina Leão (PMN) e Liliane Roriz (PRTB).
Segundo Eunice Carvalhido, "há indícios suficientes para a instauração de investigação". A procuradora decidiu então encaminhar o assunto para a PGR por entender que a competência para processar e julgar o governador do DF é do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Agora, de nada adianta o próprio Agnelo tentar minimizar sua situação, através de conversa fiada nos bastidores. De nada adianta políticos aliados ao governo, com comentários jocosos, tentarem desqualificar o pedido de afastamento e de Impeachment do governador, que está protocolado na Câmara Legislativa do DF.
Impeachment é uma palavra de origem inglesa que, no sentido literal, significa "impugnação de mandato", trata-se portanto de um termo recorrente em processo de cassação de mandato.
Investigações - Também a procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Pereira Amorim Carvalhido, pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, que investigue o governador Agnelo Queiroz.
De acordo com Eunice Carvalhido existe uma denúncia de que a empresa M.Brasil teria doado R$ 300 mil ao comitê eleitoral de Agnelo Queiroz, no ano passado. A M.Brasil é registrada em nome de um motoboy e de um sargento do Corpo de Bombeiros da Bahia.
Ao todo, a empresa teria doado R$ 650 mil para as campanhas petistas nas eleições do ano passado. As suspeitas foram enviadas ao MPDF pelas deputadas distritais Celina Leão (PMN) e Liliane Roriz (PRTB).
Segundo Eunice Carvalhido, "há indícios suficientes para a instauração de investigação". A procuradora decidiu então encaminhar o assunto para a PGR por entender que a competência para processar e julgar o governador do DF é do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Agora, de nada adianta o próprio Agnelo tentar minimizar sua situação, através de conversa fiada nos bastidores. De nada adianta políticos aliados ao governo, com comentários jocosos, tentarem desqualificar o pedido de afastamento e de Impeachment do governador, que está protocolado na Câmara Legislativa do DF.
Impeachment é uma palavra de origem inglesa que, no sentido literal, significa "impugnação de mandato", trata-se portanto de um termo recorrente em processo de cassação de mandato.
A população sabe muito bem que Agnelo tem maioria na Câmara Legislativa e que os parlamentares aliados não deixarão vingar qualquer iniciativa contra o governador. Bobo é quem acredita em discursos desses aliados e em histórias da Carochinha. Entretanto, mesmo que nenhuma medida seja tomada contra Agnelo pela Câmara, o governador já está marcado pela desconfiança do povo.
Impeachment - Na terça feira (dia 27), o advogado Rogério Dias Pereira e o profissional autônomo Sérgio Luiz Pereira do Rêgo protocolaram, na Câmara Legislativa, um pedido de afastamento de Agnelo do governo e de abertura de processo de impeachment contra ele. O documento tem oito páginas e uma cópia já foi lida por Agnelo, antes mesmo de o governador embarcar para Manaus (AM), onde ele cumpriu agenda na quarta-feira (dia 28).
No Palácio do Buriti, diante de uma platéia aliada, o governador leu página por página da papelada e fez muxoxo, considerando o documento fraco. Entretanto, o pedido de Impeachment de Agnelo argumenta sobre sua "condição moral" de governador que até hoje tem seus bens bloqueados pela Justiça comum, num processo reconhecido pela Justiça Federal. Será que, agora, diante dessa situação, Agnelo ainda tem a confiança da população?
O pedido de Impeachment protocolado na Câmara não está baseado apenas e tão somente na denúncia de improbidade administrativa contra Agnelo. O documento faz menção também de várias outras acusações.
Exclusivo para seus leitores, o Jornal das Cidades publica na íntegra, a seguir, o pedido de Impeachment contra Agnelo.
Fonte: Jornal das Cidades - edição 172
Pois é, minha observação é a seguinte: se a justiça for retirar do executivo, legislativo e inclusive, do judiciário todo mundo que responde a processos, acho que vai sobrar uns 30% ou menos, nos poderes.
ResponderExcluirSe retirassem os condenados, já estava de bom tamanho!
A ultima coisa que o DF e sua população esta precisando é de mais uma confusão desse porte no executivo.
Vamos pensar mais em todos e menos no próprio umbigo, né gente?