Marcos Pato: história se repete?
O professor e ex-dirigente sindical, Marcos Rogério Gonçalves Vasconcelos, mais conhecido como Marcos Pato, é um dos protagonistas da confusão que levou uma servidora do gabinete da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) ir à delegacia de polícia para registrar queixa. Pato é acusado de ter quebrado o aparelho celular da jovem durante uma discussão na tarde desta terça-feira (30) na entrada do Congresso Nacional.
No horário do episódio, Pato deveria estar na Câmara Legislativa, já que ele está requisitado da Secretaria de Educação desde o dia 8 de fevereiro para o gabinete do deputado distrital Wellington Luiz, onde é nomeado em um cargo CNE-01 (equivalente a R$ 11 mil). O distrital para quem Pato trabalha foi eleito pelo mesmo partido do ex- governador Joaquim Roriz, o PSC.
Logo pela manhã, Pato foi acusado de distribuir faixas e dizeres contra a parlamentar federal e de ter lotado um ônibus de manifestantes para pedir a cassação da filha do ex-governador Roriz, que responde a crime de caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2006.
Cabe lembrar que o ex-dirigente sindical, antes de ser nomeado no gabinete de Wellington Luiz, trabalhou durante quase a última legislatura inteira no gabinete de Jaqueline Roriz com um cargo CL-12 (cerca de R$ 8 mil). Ele foi exonerado no dia 6 de janeiro deste ano após decisão da Mesa Diretora.
Pato foi abrigado pela então distrital Jaqueline após ter sido escorraçado do Partido dos Trabalhadores pelos companheiros, acusado justamente de traição. Foi no PT onde Pato ficou conhecido nos movimentos sindicais, principalmente do Sindicato dos Professores e na Central Única dos Trabalhadores. Após deixar o PT, Pato acusou aliados do então governo petista de Cristovam Buarque (hoje no PDT) de irregularidades e foi o pivô do escândalo que acusava ex-companheiros de desvios de dinheiro da Associação de Assistência aos Trabalhadores da Educação do Distrito Federal (Asefe).
Fonte: Blog do Edson Sombra
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