Contrato com a Quebec, embora tendo carimbo de emergencial do governo Agnelo, foi definido quatro meses antes; o acordo final teve viçoso buriti e algumas trepadeiras como testemunhas
Um novo capítulo na suja novela do lixo no Distrito Federal: a contratação emergencial da Quebec, firmada há pouco mais de um mês, foi definida em fevereiro último ao cair da tarde de uma sexta-feira, numa mesa de bar de Brasília.
O encontro se deu entre um emissário vindo do Rio de Janeiro, com escala em Goiânia, e um recém-empossado diretor de uma estatal do governo Agnelo Queiroz.
Uma câmera indiscreta - para dar um ar de suspense à novela - registrou as imagens. Um perito em leitura labial foi chamado para traduzir a conversa. O que se sabe do relato é que o pessoal da Quebec deveria esperar de dois a três meses para entrar com pés firmes na sujeira que se espalha por todo o Distrito Federal.
Para confirmar o relatório do perito: quatro meses depois dessa reunião, as partes tomaram um banho de cachoeira para aliviar a tensão acumulada nesse período. Além, claro, de comemorar a entrada em um negócio que transforma lama em ouro.
Mas, até que o contrato fosse assinado, seguiram-se inúmeras reuniões com a participação de diferentes interlocutores. Travou-se uma verdadeira briga de gato e rato - ou de buldogue e vira-lata que disputam o mesmo osso. Em síntese, uma briga de bichos, não necessariamente do reino animal.
A luta acabou empatada, mas o buldogue, por ser o cachorro número um e tendo fuinhas consaguineas - uma espécie de irmão e primo - como treinadores, ficou com um pedaço maior do osso.
Enquanto um grupo com sotaque baiano se reunia tendo um viçoso buriti ao fundo, outro se sentava em meio a trepadeiras numa mansão do Lago Sul. Tendo a palmeira ao longe por testemunha, ouvia-se, na surdina de um jogo de xadrez, a tranqulizadora e energizante frase ah, meu rei, fique calmo. Já na casa da QI, o que mais se entoava era um Capice, em autêntico sotaque italiano, seguido de um agora vai dar certo, bem aportuguesado.
O capítulo que estava no ar até agora é de conhecimento público. A Quebec assinou um contrato milionário com o Governo do Distrito Federal para limpar a sujeira das ruas. O valor mensal é de 7 milhões de reais - exatos três milhões a mais do que havia sido proposto em dezembro, no final do governo-tampão de Rogério Rosso.
Enquanto isso, o lixo dos gabinetes e das mansões é recolhido por pessoal de empresas locadoras de mão-de-obra.
O encontro se deu entre um emissário vindo do Rio de Janeiro, com escala em Goiânia, e um recém-empossado diretor de uma estatal do governo Agnelo Queiroz.
Uma câmera indiscreta - para dar um ar de suspense à novela - registrou as imagens. Um perito em leitura labial foi chamado para traduzir a conversa. O que se sabe do relato é que o pessoal da Quebec deveria esperar de dois a três meses para entrar com pés firmes na sujeira que se espalha por todo o Distrito Federal.
Para confirmar o relatório do perito: quatro meses depois dessa reunião, as partes tomaram um banho de cachoeira para aliviar a tensão acumulada nesse período. Além, claro, de comemorar a entrada em um negócio que transforma lama em ouro.
Mas, até que o contrato fosse assinado, seguiram-se inúmeras reuniões com a participação de diferentes interlocutores. Travou-se uma verdadeira briga de gato e rato - ou de buldogue e vira-lata que disputam o mesmo osso. Em síntese, uma briga de bichos, não necessariamente do reino animal.
A luta acabou empatada, mas o buldogue, por ser o cachorro número um e tendo fuinhas consaguineas - uma espécie de irmão e primo - como treinadores, ficou com um pedaço maior do osso.
Enquanto um grupo com sotaque baiano se reunia tendo um viçoso buriti ao fundo, outro se sentava em meio a trepadeiras numa mansão do Lago Sul. Tendo a palmeira ao longe por testemunha, ouvia-se, na surdina de um jogo de xadrez, a tranqulizadora e energizante frase ah, meu rei, fique calmo. Já na casa da QI, o que mais se entoava era um Capice, em autêntico sotaque italiano, seguido de um agora vai dar certo, bem aportuguesado.
O capítulo que estava no ar até agora é de conhecimento público. A Quebec assinou um contrato milionário com o Governo do Distrito Federal para limpar a sujeira das ruas. O valor mensal é de 7 milhões de reais - exatos três milhões a mais do que havia sido proposto em dezembro, no final do governo-tampão de Rogério Rosso.
Enquanto isso, o lixo dos gabinetes e das mansões é recolhido por pessoal de empresas locadoras de mão-de-obra.
Fonte: Blog do Seabra
Blog do Odir Ribeiro - Rádio Corredor
Nenhum comentário:
Postar um comentário