Cerca de 20 mil servidores estão em greve
Pacientes são os mais prejudicados

Não há previsão para o fim da greve dos auxiliares dos serviços de Saúde do Distrito Federal. Os cerca de 20 mil servidores de apoio – como técnicos em enfermagem, em radiologia, funcionários administrativos, de laboratório e lavanderia – cruzaram os braços, por tempo indeterminado, após assembleia da categoria. Com a paralisação, os principais serviços prejudicados são a realização de exames, marcação de consultas, atendimento ambulatorial e fornecimento de remédios nas farmácias.
A categoria reivindica, principalmente, aumento salarial equivalente ao reajuste do Fundo Constitucional – o que representa um acréscimo de cerca de 30% –, incorporação integral da Gratificação por Apoio Técnico Administrativo (Gata) e o reajuste do tíquete alimentação, de R$ 199 para R$ 304.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde), que representa a categoria, decidiu manter 30% do quadro de funcionários em atividade, apenas nos centros cirúrgicos, UTIs e emergências, para garantir o atendimento emergencial.
Nos demais setores dos centros de saúde, hospitais e unidades de pronto atendimento, a paralisação é total, segundo o SindSaúde.
“Entendemos que a revitalização da saúde pública local passa pela valorização do servidor. Os funcionários de apoio são tão importantes quanto médicos, enfermeiros ou outros servidores. A saúde pública é uma engrenagem”, afirma a diretora do SindSaúde, Marli Rodrigues.
“São 106 categorias envolvidas no apoio à saúde. Desde os funcionários da lavanderia, até aqueles que confeccionam a folha de pagamento”, acrescentou. Veja a matéria completa aqui.
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