Distrital
é suspeito de desvios de verbas de emendas parlamentares e de
apropriação indevida de parte dos salários de servidores
O Plenário da Câmara Legislativa vai realizar sessão extraordinária
amanhã ou na quarta-feira (12) para eleger o corregedor ad hoc que vai
analisar a denúncia feita pelo movimento Adote um Distrital contra o
deputado Raad Massouh, acusado de desviar recursos de emenda
parlamentar.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Legislativa,
deputado Patrício, na tarde desta segunda-feira, após reunião da Mesa
Diretora. A decisão foi por unanimidade. Apenas o deputado Aylton Gomes
(PR) não participou porque estava em consulta médica, explicou Patrício.
O presidente da Câmara Legislativa explicou aos jornalistas que a
decisão da Mesa não significa nenhuma avaliação inicial sobre o mérito
das denúncias. "Observamos apenas se as pessoas que apresentaram a
denúncia cumpriram as formalidades regimentais para ingressar com a
representação", ressaltou. Ele explicou que, se nenhum deputado se
apresentar como voluntário para ser o corregedor ad hoc, ele poderá ser
indicado pelo Presidente. Mas o nome precisa ser confirmado em votação,
no Plenário. Patrício disse, contudo, que não espera dificuldades para a
votação de um corregedor, que analisará especificamente o caso Raad.
Caberá ao corregedor eleito encaminhar a denúncia contra Raad para
apuração na Comissão de Ética da Câmara Legislativa ou solicitar o
arquivamento, de acordo com a análise que fará da representação que foi
protocolada na Casa, na semana passada.
Eleição da Mesa - O presidente Patrício anunciou
também que a eleição dos novos membros da Mesa Diretora para o biênio
2013-14 deverá ocorrer na noite da quinta-feira (13), antes da votação
da Lei Orçamentária Anual (LOA). Ele disse aos jornalistas que espera
encerrar as votações no final da noite de quinta-feira, sem necessidade
de sessões extraordinárias. "Temos tudo para fazer as votações com muita
tranquilidade, pois não temos nada polêmico para apreciar em Plenário. O
PPCUB provavelmente deve ficar para o próximo ano, a não ser que
ocorram fatos novos que possibilitem o acordo", afirmou.
Fonte: CLDF

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