Em
 meio à situação caótica em que se encontra o Distrito Federal, há muito
 espaço para os conflitos políticos. O PR, pelo seu presidente Salvador 
Bispo, e o PSDB, escudeiro do Palácio do Buriti na figura de seu 
representante (e líder do governo na Câmara Legislativa), Raimundo 
Ribeiro, vêm travando uma “batalha de cartas”. Os republicanos 
divulgaram uma nota criticando as medidas do governador Rodrigo 
Rollemberg (PSB), como o possível aumento de impostos. Ribeiro devolveu 
na mesma medida.
Segundo o PR, que disputou o GDF contra PSB no ano passado, 
Rollemberg foi omisso nos primeiros 30 dias de gestão. Em resposta, e 
também por nota, o líder do governo disse que o discurso dos 
republicanos tem tom “falacioso e eleitoreiro”. Mas chamou os críticos 
para debaterem o tema na própria casa Legislativa.
Ponto a ponto, o tucano tentou desconstruir as posições do PR. Sobre 
os 30 dias, por exemplo, disse nesse período que o esforço do GDF pode 
ser notado. “Já se faz sentir com pagamentos dos salários dos 
servidores, e a reativação de serviços públicos”, afirma Ribeiro.
Enquanto em nota o PR se mostra contrário ao aumento de impostos e 
redução das isenções e benefícios fiscais, Ribeiro diz que a sigla age 
por desconhecimento. E aponta omissão deles por não informar em suas 
criticas, a proposta de redução de impostos incidentes sobre remédios e 
produtos da cesta básica.
Raimundo Ribeiro também argumenta que todos conhecem, inclusive o 
grupo do PR, o desastre financeiro que o governo petista deixou de 
herança para Rollemberg. O atual governo já descobriu que o rombo nas 
contas passam de 6 bilhões de reais.
As críticas do PR são passíveis de surpresa. Uma delas é sobre o 
rompimento unilateral dos contratos legalmente celebrados. Eles não 
citam, mas os contratos foram feito pelo governo que atacaram duramente 
durante a campanha eleitoral. O líder sustenta que o próprio judiciário é
 favorável a esta ação. “Demonstra o acerto da medida”, diz a nota. Por 
essas e outras, fica uma pergunta no ar: o que faria o PR se Jofran 
Frejat tivesse vencido as eleições?
Fonte: Elton Santos / Notibras.
 

 
 
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