Nos 
bastidores, especula-se que após as manifestações das ruas, Cristovam 
teria tomado gosto pela possibilidade de disputar a cadeira do Palácio 
do Buriti. Com isso, Rollemberg perderia um grande aliado e ficaria 
sozinho para garantir um palanque para Eduardo Campos, caso de fato o 
pernambucano seja candidato a presidente. 
Nesta equação, Cristovam seria cabeça de chapa tendo o PT como vice e
 Antônio Reguffe disputando o Senado. Nesse caso, o PMDB do 
vice-governador Tadeu Filippelli ficaria fora da coligação. Segundo uma 
fonte ouvida pelo Jornal Opção, o PT não perderia de 
todo a possibilidade de fazer uma boa bancada na câmara Legislativa e, 
de quebra, dois a três deputados federais. Nem PDT nem PT admitem esta 
possibilidade, mas pelo andar da carruagem nas ruas, só unindo as 
tendências de esquerda para ter uma chance de manter a cadeira do 
Buriti. Divididos ou o PT insistindo com Agnelo, podem arrumar outro 
emprego. 
Rollemberg está umbilicalmente atrelado ao projeto do governador de 
Pernambuco, Eduardo Campos. Se ele pender para o lado do PSDB aceitando a
 vaga de vice de Aécio Neves, como sonham os tucanos, o quadro no DF 
muda drasticamente. Novamente o PT fica isolado, possivelmente sem PMDB e
 a maioria dos partidos da base, principalmente o PTB do senador Gim 
Argello. 
Fonte: Jornal Opção – Coluna Brasília – Wilson Silvestre / 
 

 
 
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