Os primeiros ensaios para o embate de 2014 já começaram a partir do
desembarque o PSB do governo Agnelo Queiroz. Por enquanto, o chamado
campo da esquerda socialista, capitaneados pelos senadores Rodrigo
Rollemberg (PSB), Cristovam Buarque (PDT), Toninho do PSol e o PPS. Por
enquanto é só um bloco monolítico sem grandes nomes de perfil
conservador. Rollemberg e Cristovam sabem que só esta turma não arranha a
porta de Agnelo Queiroz, mas já é um grande passo para aglutinar mais
partidos.
Parce que a tese dos senadores está correta. O PSDB, DEM e outras
legendas menos expressivas já estão tricotando um cenário para, a
partir do próximo ano, movimentar a cena política brasiliense. O
presidente do PSDB do DF, Márcio Machado, vem se movimentando rumo às
ovelhas desgarradas do arrudismo assim como o ex-deputado federal e
presidente do DEM, Alberto Fraga.
Eles não estão parados vendo o desfile da turma de Rollemberg
conquistar pontos nos corações e mentes do eleitor brasiliense. “Por
enquanto, as conversas são de avaliação, sem propostas concretas de
alianças, mas focadas na construção de um projeto para o Distrito
Federal. Mais à frente, podemos juntar estas forças, avalia um
ex-ecudeiro de José Roberto Arruda.
O grupo de Rollemberg e Cristovam não vai dar trégua ao GDF. Para
tanto, já elegeram saúde, lixo e transportes como alvos de críticas por
conta dos “contratos nebulosos” que regem estas importantes áreas. No
discurso feito na Tribuna do Senado, semana passada, Rollemberg disse
que a “ineficiência e a incapacidade do governador Agnelo em resolver
os graves problemas do DF não permitem ao PSB apoiá-lo”. Na mesma linha,
foi aparteado pelo colega Cristovam Buarque, que ironizou o governo de
Agnelo dizendo que “o único feito do petista é a construção de um
estádio de futebol”. Só pedrada.
Fonte: Estação da Notícia - Por Wilson Silvestre, Jornal Opção

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