Deputado é alvo de investigação do Ministério Público e por determinação da Justiça sofreu busca e apreensão em sua residência e na de vários assessores


A ampla defesa é uma garantia constitucional, todos sabem, e deve ser garantida ao deputado distrital Raad Massouh, alvo da operação Mangona do Ministério Público do DF com apoio da Polícia Civil.
Os fatos
investigados há tempos já vinham sendo ventilados pela imprensa, só que
agora, por determinação da procuradora-geral do Ministério Público,
Eunice Carvalhido, e da desembargadora Sandra de Sanctis, a operação foi
deflagrada e chegou com buscas e apreensões, inclusive na casa do
próprio deputado e de diversas pessoas a ele ligadas.
Mesmo com o inesgotável direito ao contráditório, que tem sido usado
pela defesa de Raad para denunciar uma suposta tentativa de
desestabilizar o mandato do distrital, do governo que ele apoia, além de
denegrir a imagem do seu recém-criado partido, o Pátria Livre, cabe
ainda um questionamento: se realmente a resposta do partido de Raad
estiver em sintonia com a verdade dos fatos, ela não apenas defende o
distrital como acusa de irresponsansáveis as autoridades do Ministério
Público, da Justiça e de outros tantos órgãos envolvidos.
Nesse ponto de vista da defesa do investigado, poderíamos ir além: a
que ponto, então, as autoridades chegariam para envolver um político em
alguma denúncia: meses de investigação, plantio de provas, imaturidade
de 15 promotores e de vários policiais, além de uma decisão ditatorial e
unilateral da Justiça. E com o foco apenas no parlamentar e de pessoas
intimamente ligadas a ele. Praticamente um complô de instituições.
Que o direito à defesa seja sempre resguardado, mas que seja utilizado
com uma argumentação mais palpável. Pelo menos, respeitando o trabalho
de instituições independentes que, diferente de alguns políticos, até
agora têm demonstrado na prática o respeito à coisa pública.
De qualquer forma, vale a leitura da nota do PPL/DF, um dos mais
recentes partidos lançados e que abrigou o distrital Raad Massouh quando
ele decidiu deixar o DEM do DF, sigla que ficou conhecida nacionalmente
após a deflagração da Caixa de Pandora.
PPL/DF está solidário com Raad Massouh
O Partido Pátria Livre, seção do Distrito Federal, aprovou, por unanimidade, resolução de solidariedade ao deputado distrital e correligionário Raad Massouh diante das notícias veiculadas na imprensa local, na última semana, no que se refere à Operação Mangona.
Os fatos que se referem àquela Operação já foram elucidados, com a responsabilização de quem de direito. Prevista na Constituição, a emenda parlamentar, é um instrumento que o Poder Legislativo possui para não só participar da elaboração do orçamento como também aperfeiçoar e acrescentar propostas encaminhadas pelo Poder Executivo, visando uma melhor alocação dos recursos públicos com o objetivo de atender as demandas das comunidades que representam.
Dentro desta lógica das responsabilidades institucionais no setor público, foi que, em 2010, o deputado Raad destinou R$ 100 mil para a Administração de Sobradinho desenvolver política de estímulo ao turismo rural. Se porventura houve mau uso dos recursos públicos, cabe ao Administrador Regional, à época, apresentar justificativas e explicações, pois a responsabilidade da execução era da Administração e não do deputado Raad, que, pela legislação, fica alheio a todo o processo.
As demais insinuações contra o deputado Raad vêm no bojo de uma campanha que visa desestabilizar seu mandato e a do governo que apoia, além de denegrir a imagem do seu recém-criado partido, o Pátria Livre.
Fonte: Blog do Edson Sombra / PPL
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