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Brasília, Distrito Federal, Brazil
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Agnelo Queiroz se rende aos cartéis e entrega Brasília ao Deus dará

Governador iludiu o povo durante a campanha eleitoral 

 
Nem sempre no Distrito Federal a unanimidade é exemplo de legitimidade, com os três poderes presos a conjunto de regras acumuladas nos 52 anos da capital, atuando como um bloco maciço, com códigos próprios, marginais à lei.

Por causa disso, a sonhada reforma administrativa para tornar a máquina do GDF mais leve e eficiente – projeto mais condigno com a modernidade de Brasília – é sempre adiado por falta de protagonistas para essa mudança. Todos estão acomodados em seus casulos, nã desejando mudanças. 

O poder político da capital não demonstra condições de conduzir a pretendida reforma pelo feixe de compromissos que o escraviza ao poder econômico cartelizador e concentrado. 

Outro grave fenômeno é a repartição interna de áreas de mando, sobretudo entre PT e PMDB, que atribuiu ao partido do vice-governador Tadeu Filippelli as obras públicas e transportes. Levou ao fatiamento do governo, e consequentemente à perda de coesão administrativa, criando ilhas de patrimonialismo. 

A face externa do governo local é por isso mesmo a exata expressão dos donos do PIB de Brasília, e age como seu braço avançado para aplicar as leis de acordo com o desejo do mix do dinheiro da influência política. 

O exemplo mais típico é o conjunto arcaico de interesses que domina o setor dos transportes públicos, cujos proprietários, embora concessionários do Estado, agem com o domínio de um oligopólio enraizado no poder político, e afrontando o desejo unânime da população por mudança no sistema. 

Daí, um território de 5.801.937 km2, ser administrado por um maciça estrutura do Governo do DF com quase 40 secretarias, e gestores de 33 regiões administrativas,cada uma delas com centenas de cargos disponíveis para nomear. Um só núcleo de poder – a Casa Civil – tem 2 mil cargos para livre provimento. 

O Governo do Distrito Federal torna-se, deste modo, uma plataforma para o acolhimento dos interesses dos cartéis econômicos e para atendimento das necessidades de cargos requeridos pelo poder político.

Fonte: Notibras - Por Leonardo Mota Neto

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