Numa declaração surpreendente, o ministro Joaquim Barbosa
antecipa o resultado do mensalão e explica por que defende a
participação de Cezar Peluso no julgamento: “Empates já geraram
impasses”. Em tese, a igualdade deveria favorecer os réus, mas o STF
discutirá se realiza sessões extras para que Peluso possa bater o
pênalti decisivo, como quer Gurgel
247 – O ministro Marco Aurélio Mello, macaco velho do Supremo Tribunal Federal, tinha razão. O fatiamento do julgamento do mensalão era uma manobra para manipular o quórum das votações. Ao dividir o processo em capítulos, Joaquim Barbosa abriu uma janela para que Cezar Peluso, que se antecipa em 3 de setembro, possa votar no julgamento de alguns réus. Nesta terça-feira, essa informação foi confirmada por dois personagens relevantes.
O procurador-geral, Roberto
Gurgel, afirmou que o STF não pode prescindir da “experiência” de Peluso
em matéria penal. Mais explícito ainda foi o relator Joaquim Barbosa.
Ele disse que, sem Peluso, o julgamento poderia terminar empatado em
cinco a cinco. “Minha preocupação é com possibilidade de dar empate
porque já tivemos em um passado recente empates que geraram impasses”.
Na prática, o relator antecipou o provável resultado do julgamento.
Contam-se como votos contrários aos réus os do próprio Joaquim Barbosa,
de Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.
Favoráveis aos réus seriam Dias Toffoli, Ricardo Lewandovski, Carmem
Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux. Cezar Peluso desempataria o jogo em favor
da tese da acusação. Daí a importância de sua participação tanto para
Roberto Gurgel e como para Joaquim Barbosa, um ex-procurador que se
transformou em juiz, mas que encampou, em seu voto, a tese da acusação.
Em julgamentos anteriores do Supremo Tribunal Federal, a dúvida
favoreceu os réus. “In dubio, pro reo”, ensina a regra jurídica em
latim. Na entanto, na próxima sessão do STF, marcada para esta
quarta-feira, os ministros discutirão se realizam sessões extras para
acelerar o julgamento e permitir que Peluso vote. Dos seus pés, poderá
sair o chute da penalidade decisiva, mas essa discussão promete
incendiar o STF na sessão de amanhã.
Fonte: Brasília 247 - 21 de Agosto de 2012 às 14:03
Pelo andar da carroagem a PIZZA já esta no forno para ser servida, só matando estes bandidos da nação.
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