A Editora Três, que edita as revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, entre outras publicações, está em rota de colisão com o Palácio do Buriti. Tudo por conta de um calote de 450 mil reais do Governo do Distrito Federal e do Banco de Brasília. Não será surpresa se o GDF e o BRB forem executados. Essa é uma das alternativas para obrigar ao pagamento da dívida.
O dinheiro é devido desde junho, quando a estatal Codeplan convidou a IstoÉ a realizar o seminário internacional O Desenvolvimento Humano de Brasília e os objetivos do Milênio. O tema se enquadrava nas políticas públicas dos governos de Dilma Rousseff e de Agnelo Queiroz.
Após o evento, a IstoÉ Dinheiro circulou com um encarte especial, com custo promocional a ser pago pelo Palácio do Buriti, via secretaria de Publicidade, a própria Codeplan e o BRB. Parte do dinheiro chegou a ser saldado para quitar despesas com estrutura física, mas o grosso do valor, correspondente a 450 mil reais, não entrou na conta bancária da Editora Três.
O seminário foi aberto pelo governador Agnelo Queiroz e pelo ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que representou Dilma Rousseff, então acometida por uma gripe. Mais de 600 pessoas lotaram o Centro de Convenções Ulysses Guimarães nos dias 15 e 16 de junho, período de realização do evento.
O futuro de Brasília foi o principal foco das discussões. Representantes dos diferentes segmentos da sociedade concluíram, no relatório final, que apesar de possuir a maior renda per capita e o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano do País, a Capital guarda um elenco de desigualdades pessoais e regionais.
Esse quadro, delineado em estudo da própria Codeplan, motivou o seminário. A idéia era conectar a cidade aos esforços do Governo Federal em cumprir as metas de desenvolvimento, fazendo de Brasília referência em qualidade de vida e desenvolvimento humano.
No Buriti, assessores palacianos se negam a comentar o calote. Mas o que se fala nos bastidores é que tudo não passa de uma disputa de poder, envolvendo o presidente licenciado da Codeplan Miguel Lucena e seu antecessor, o delegado Durval Barbosa, pivô do escândalo do Mensalão do DEM.
Parece mentira, mas a verdade é latente: Durval Barbosa mantém em suas mãos o Conselho Consultivo daquela estatal e os conselheiros se recusam a dar a chancela de oficial ao seminário. São pessoas da confiança do ex-secretário de Relações Institucionais do ex-governador José Roberto Arruda, que Agnelo Queiroz, passados mais de oito meses desde que assumiu o Buriti, não conseguiu substituir.
Avessa a questiúnculas políticas, a Revista IstoÉ não quer se envolver na disputa. À Editora Três interessa apenas receber os 450 mil reais. Uma dívida que, a depender do Governo do Distrito Federal e do Banco de Brasília, vai virar calote.
Fonte: Publicado em 13 de Setembro de 2011 por José Seabra

Brasília está infestada de RATAZANAS petistas...
ResponderExcluirBasta assistir o notíciário local para ver que faltam recursos para a SAÚDE, EDUCAçÃO, o METRO mal funciona, etc etc etc
"""Governo do Novo Caminho com Agnelo Queiroz, Só se for um atalho para o mesmo lugar!"""