O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse, em pronunciamento nesta quinta-feira (8), que a presidente Dilma Rousseff "vai cometer um grande erro" se tentar se isolar do movimento anticorrupção em curso no país. As comemorações de 7 de setembro, na quarta, foram marcadas por manifestações em diversas cidades.
- Acredito que (o movimento) não vai parar. Há um caldeirão favorável à essa indignação - disse o parlamentar.
- Acredito que (o movimento) não vai parar. Há um caldeirão favorável à essa indignação - disse o parlamentar.
Cristovam afirmou que a presidente é "uma heroína" e que sua história "é bonita demais" para jogar fora por conveniência de pessoas que estavam do lado "daqueles que a torturaram". Para o senador, a presidente tem de entender a dinâmica desse movimento social, sob pena de cometer "um suicídio histórico".
O parlamentar ressaltou, entretanto, que a presidente pode ser "prisioneira das circunstâncias". Em sua opinião, os senadores têm que ajudar a presidente a se livrar das "amarras".
Para o senador, a luta contra a corrupção deve ser capitaneada pelo Poder Executivo. Ele se disse contra a criação, no momento, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a corrupção no governo.
Marcha em Brasília
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| SENADOR CRISTOVAM BUARQUE |
Segundo o senador, a população exige não só o fim da corrupção no comportamento, mas também o fim da corrupção nas prioridades. Como exemplo deste tipo de corrupção, lembrou que o Brasil admite gastar R$ 50 a 60 bilhões para realizar uma Copa do Mundo, mas não investe "R$ 5 ou 6 bilhões" para erradicar o analfabetismo. Citando a comemoração do Dia Internacional da Alfabetização, nesta quinta, o senador informou que o Brasil tem 14 milhões de analfabetos adultos.
Fonte: Blog do Quid Novi por Mino Pedrosa.

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