Os caras pintadas voltaram, e entraram para a história do país exatamente ontem, dia 7 de setembro de 2011. Em plena quarta-feira ensolarada, estudantes, funcionários públicos, donas de casa, profissionais liberais, entre outros, se vestiram de preto e protestaram contra a corrupção que assola o Brasil.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes deram um claro recado às autoridades brasileiras: Ninguém agüenta mais tanta corrupção, omissão e descaso com o dinheiro público.
As redes sociais começam a se integrar numa verdadeira caçada aos corruptos. Os tempos mudaram e a internet se revela como instrumento social mundial no combate à corrupção, mentira, descaso, atrocidade e cinismo de governantes sem caráter nem pudor.
O que se viu neste 7 de setembro, pode ser o começo de um novo tempo para o Brasil, uma vez que muitas instituições não mais garantem isenção, nem justiça.
Muitas autoridades aprenderam (e usam descaradamente) como se cala uma nação, como se mente e se manipula o eleitor. Para isso, se utilizam de três ferramentas essenciais: Diário Oficial, Publicidade e Contratos com o governo. Outras vezes vão além, e manipulam com maestria até mesmo instituições…
O povo acordou. Assim como o PT e outros partidos de esquerda (além da CUT e outros sindicatos) se calaram diante do escândalo do Mensalão do PT, em 2005, nesta manifestação a UNE não apareceu, nem ativistas políticos conhecidos que outrora foram às ruas protestar contra a corrupção e desgoverno, como por exemplo, os hoje senadores Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque. Afinal, fazem parte da base aliada do governo do PT…
Neste 7 de setembro, não se viu bandeiras de entidades conhecidas no DF, como o SINPRO, CUT, entre outras. Mas havia discurso pronto em cada manifestante com relação ao fim da corrupção e da impunidade.
O povo está despertando para o fato de que chegou a hora de soltar a voz para ser ouvido e respeitado. O eleitor não agüenta mais ver promessas de campanha não serem devidamente cumpridas.
A população não suporta mais ir aos hospitais e encontrar o mesmo quadro de dois, cinco, dez ou vinte anos atrás. O descaso continua, enquanto empresários e autoridades arrumam suas vidas às custas do erário. O povo quer dar um basta!
No atual governo do DF, pasmem, tem muita gente ligada aos escândalos do Mensalão do PT e do Mensalão do DEM. E autoridades fingem que tais personagens “nada” devem à sociedade, nem explicações convincentes.
Na última semana, o TJDFT condenou Luiz França, que foi diretor do “NA HORA” do governo de Arruda. Mas, e os outros? E o ainda conselheiro Domingos Lamoglia, que continua recebendo salário do TCDF, mesmo estando afastado do cargo? E o presidente do Metrô, que quando era presidente dos Correios foi acusado de corrupção? E aqueles que já tem improbidade administrativa nas costas, como certos administradores regionais?
E o cenário é ainda pior: Em campanha rumo ao GDF, o então candidato Agnelo Queiroz ingressou com ações no TRE-DF e conseguiu até mesmo calar um jornal da cidade que mostrava fatos reais contra ele. Recentemente, Agnelo perdeu processo que movia contra o referido jornal, e a justiça bloqueou seus bens particulares.
Ainda assim, o silêncio toma conta de boa parte dos políticos de nossa cidade, que só falarão novamente em 2014, quando mais uma vez prometerão muito, mentirão demais e omitirão bastante.
Cabe aos caras pintadas e aos cidadãos de bem de nossa cidade, apertarem o cerco contra os maus políticos. Afinal, em qualquer democracia séria, político investigado é automaticamente afastado do cargo, e político corrupto vai para a cadeia imediatamente.
O sete de setembro de 2011 revelou que o povo exige justiça social e o fim dos maus e perversos políticos.
Fonte: Blog do Donny Silva - Publicado em 08/09/2011
Boa tarde!Sou graduada em pedagogia e pós em especialização mas são inumeros os bloqueios para conseguir trabalho!Sou tratada como se fosse estranha na cidade o tempo passa e se esgotam as chances no mercado de trabalho pago todos os impostos na mercadoria,luz agua e outros deveriam nos respeitar e dar um pouco de atenção precisamos de oportunidade para resgatar o que gastamos nas universidades e poder exercer nossa profissão como cidadãos que somos.
ResponderExcluir