Então…   A ex-ministra Erenice Guerra, lembram-se dela?, desistiu de processar a   VEJA. Que bom para a Justiça, né?, que não tem de se haver com coisas   assim. Ainda me lembro daquele clamor que vinha lá do pântano da   petralhândia, acusando a revista de mentir, de exagerar, de estar   querendo criar um fato eleitoral, essas coisas que petralhas sempre   fazem quando seus representantes são pegos com a boca na botija. Isto:   vamos deixar a Justiça para aqueles que realmente têm seus direitos   agravados. 
Por Robson Bonin, do Portal G1:
Quase um ano após ter entrado com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para obter direito de resposta da revista “Veja” e rebater denúncias divulgadas pela publicação, a ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra desistiu do processo. Segundo o advogado da ex-ministra, Sebastião Tojal, Erenice avaliou que já não haveria motivos para continuar pleiteando espaço na publicação para contestar as reportagens que apontaram em setembro de 2010 suposto envolvimento dela em casos de tráfico de influência.
Quase um ano após ter entrado com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para obter direito de resposta da revista “Veja” e rebater denúncias divulgadas pela publicação, a ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra desistiu do processo. Segundo o advogado da ex-ministra, Sebastião Tojal, Erenice avaliou que já não haveria motivos para continuar pleiteando espaço na publicação para contestar as reportagens que apontaram em setembro de 2010 suposto envolvimento dela em casos de tráfico de influência.
“Ela   entendeu que ficou prejudicada a ação depois de tanto tempo e dos   desdobramentos dos fatos”, justificou Tojal. No último dia 8 de junho, o   juiz Luis Otávio Duarte Camacho, da 4ª Vara Civel do Fórum de   Pinheiros, em São Paulo, divulgou sentença na qual homologou a   desistência da ministra da ação. “Homologo por sentença, para que   produza seus jurídicos efeitos a desistência apresentada a fl.121 destes   autos e julgo extinto o presente feito com fundamento no artigo 267,   inciso VIII, do Código de Processo Civil. Custas despendidas, pelo   autor. Transitada em julgado, certificado, anote-se a extinção e   arquivem-se os autos”, registra texto da decisão.
Protocolada   em 21 de setembro de 2010, a ação pedia a concessão de liminar para  que a  revista publicasse o direito de resposta da ex-ministra no mesmo  espaço  utilizado para denunciar o suposto caso de tráfico de influência   envolvendo Erenice. O caso Erenice começou em setembro de 2010, em  meio à  campanha eleitoral. Erenice assumiu o comando da Casa Civil em  março,  no lugar da presidente Dilma Roussef, então titular da pasta,  que havia  deixado o governo para se candidatar à Presidência da  República.
Uma  série de  reportagens da revista “Veja” e de jornais indicou a possível   existência de uma rede de tráfico de influência na Casa Civil para   beneficiar empresas privadas. Por conta das reportagens, em 16 de   setembro a ex-chefe da Casa Civil acabou pedindo demissão do cargo. Ela   sempre negou envolvimento com o caso. À época da apresentação da ação, o   advogado de Erenice argumentou que a revista havia se recusado a   conceder espaço para as explicações de Erenice e por esse motivo a   ex-ministra havia tomado a decisão de processar o periódico. “Eles   receberam uma notificação extrajudicial, mas não atenderam ao pedido.   Então, entramos com a ação no TJ-SP”, disse Tojal na ocasião.
Erenice   aguardaria o desfecho da ação de direito de resposta para só depois   apresentar ação por danos morais contra a revista. Sobre a disposição de   processar a revista, o advogado disse que Erenice ainda estuda a   questão. Em 23 de março deste ano, seis meses após ter deflagrado   investigação sobre as denúncias de tráfico de influência contra a   ex-ministra, a Controladoria Geral da União (CGU) divulgou balanço da   auditoria no qual afirmou ter encontrado “irregularidades graves” em   contratos firmados pelo governo federal com empresas privadas e   entidades, que teriam sido intermediados por meio de influência da   ex-ministra.
Em  2 de  janeiro, a Casa Civil informou que a comissão de sindicância  interna  instalada em 18 de outubro para apurar denúncias de suposto  tráfico de  influência durante a gestão da ex-ministra Erenice Guerra  havia chegado  ao fim sem sugerir punições. A apuração do caso Erenice  ainda segue no  âmbito da Polícia Federal e já foi prorrogada quatro  vezes.
 




 
 
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