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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Eleições: PSB deve aprovar aliança com Alckmin nesta 6ª

Em encontro marcado para esta sexta-feira, o diretório paulista do PSB, partido do presidenciável Eduardo Campos, deve aprovar um indicativo de apoio à recandidatura do tucano Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo. Contrária à coligação com o PSDB no maior colégio eleitoral do país, a Rede de Marina Silva planeja desenvolver um projeto próprio no Estado.

Reunido com Marina na tarde desta quinta-feira, Campos disse à companheira de chapa que, na falta de um acordo com a Rede, ele não tem como impedir a direção estadual do PSB de se acertar com Alckmin.

Segundo apurou o blog, Marina repisou sua pregação a favor de uma candidatura própria em São Paulo. Ela considera um erro a aliança estadual com o PSDB. Acha que fragiliza o discurso nacional, vinculado ao “novo”. Mas ficou entendido que já não há muito o que fazer.

Majoritariamente favorável ao acerto com Alckmin, o diretório estadual do PSB já prepara o documento que pretende divulgar nesta sexta-feira. O texto será escorado em três estacas:

1. Indicará a intenção do partido de se coligar com Alckmin;

2. Condicionará a aliança com o PSDB à aceitação de itens programáticos.

3. Anotará que, na hipótese de o acordo com o tucanato não vingar, o diretório do PSB de São Paulo delegará à Executiva estadual poderes para escolher um candidato próprio da legenda ou costurar uma coligação com outro partido.

Embora o PSB trabalhe com a perspectiva de acomodar o deputado federal Márcio França na vice de Alckmin, o documento da legenda não fará menção a esse fato, já notório. Uma delicadeza com Alckmin, que tem fama de não lidar bem com pressões públicas.

Em nota divulgada antes mesmo do encontro de Marina com Campos, a Rede escancarou, uma vez mais, suas divergências: “Em São Paulo, respondendo a especulações de que, possivelmente, seu partido anfitrião [o PSB] apoiaria a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), representantes da Rede têm se encontrado com lideranças de partidos como o PPL, PHS, PRP, PPS e do próprio PSB, com o intuito de fortalecer a proposta de uma candidatura própria, dentro de uma coligação mais ampla.”

O grupo de Marina acrescentou na nota: “As opções iniciais da Rede, elencadas em sua convenção estadual ocorrida em abril, são o escritor e historiador Célio Turino, conhecido nacionalmente pelo projeto dos Pontos de Cultura, e o ambientalista que atualmente preside o Instituto Democracia e Sustentabilidade, João Capobianco, ambos filiados ao PSB. Mais recentemente, com a aproximação do PHS, surgiu o nome do advogado e vereador paulistano Laércio Benko.”

Ecoando Marina, os porta-vozes da Rede sustentam que a  preocupação do grupo “é manter a coerência”. Diz a nota: “É complicado pensar que, enquanto Marina se une a Campos para disputarem o governo federal, em São Paulo o PSB pode se aproximar de seu oponente natural, por falta de opção. É nosso papel dar suporte ao projeto nacional e oferecer alternativas viáveis a nosso parceiro, dentro da lógica de uma nova política ética e sustentável”.

Fonte: Blog do Josias de Souza.

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