O escândalo no Ministério da Saúde, na Secretária Especial de Saúde Indígena (SESAI) envolvendo o ex-ministro Alexandre Padilha
em licitação fraudulenta para aluguel de veículos e divulgado com
exclusividade pelo Jornal de Brasília, chegou à mesa da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
O
esquema montado por uma quadrilha usou um escritório de advocacia para
formatar o edital que abocanhou mais de R$ 1 bilhão através de Ata de
registro de preço. O cerimonial do Palácio do Planalto recebeu
determinação da presidente Dilma Rousseff para evitar a presença do
ex-ministro Alexandre Padilha na cerimônia de lançamento da vacinação
nacional contra o HPV ontem, em São Paulo, um dos principais programas
lançado por Padilha quando estava à frente do Ministério da Saúde.
A
informação que chegou para a presidente Dilma é que o ex-ministro seria
abordado durante evento para falar sobre o assunto. A principal pivô do
escândalo, Beatris Gautério, também figura em processo do Tribunal de
Contas da União (TCU) em escândalos de superfaturamento de medicamentos
com verbas do Ministério da Saúde, quando estava chefiando a Unidade
Administrativa Geral da Secretária de Estado da Saúde do Distrito
Federal.
A
assessoria de Padilha justificou a ausência do ex-ministro no evento
com a presidente Dilma alegando que na agenda do candidato ao Palácio
dos Bandeirantes, Padilha iria conversar com alguns vereadores na
capital paulista a menos de 10km do evento.
A
Polícia Federal e o Ministério Público, que estão no encalço da
quadrilha, deverão ouvir ainda esta semana todos os envolvidos na
fraude. Vale a pena lembrar que Padilha não tem foro privilegiado e terá
que comparecer se intimado diante do procurador ou da autoridade
policial como qualquer cidadão comum.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário