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terça-feira, 18 de março de 2014

José Roberto Arruda poderá enfrentar uma candidatura solitária na corrida ao Buriti

Arruda deve ficar isolado em sua campanha ao Buriti  
Arruda deve ficar isolado em sua campanha ao Buriti 

Parece que o cenário político para corrida ao Buriti começou a ser definido com a chapa formada por José Roberto Arruda (PR) e Liliane Roriz (PRTB), anunciada oficialmente no último dia 13. 

Antes da constituição dessa aliança, o que se tinha, eram muitas especulações e boatos sobre quem poderia ou não concorrer a uma vaga majoritária. 

No páreo, vários nomes surgiam e junto a eles, muitas dúvidas. Mesmo condenado pela Justiça Eleitoral, o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, foi adiante e selou de forma contundente sua candidatura. 

Na política, em especial na corrida ao Buriti, não é segredo para ninguém que o apoio do candidato à presidência sempre foi um aditivo para quem pretende concorrer ao governo. Ter ajuda de um presidenciável pode fazer toda diferença na hora de decidir quem irá governar o DF.

Nesse contexto, o eleitor do DF poderá ver se repetindo nas eleições deste ano, o mesmo que aconteceu no pleito de 2010, quando o então governador Joaquim Roriz, recebeu um “não” do então candidato à Presidência da República, José Serra, após oferecer seu palanque ao candidato do PSDB à Presidência. 

De acordo com o que já foi dito e amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, José Roberto Arruda não terá nenhum palanque de candidato à Presidência da Republica abrilhantando sua campanha eleitoral. Ele ficará isolado, o que poderá acarretar em uma perda substancial nas urnas. 

A situação do ex-governador poderá ficar pior, pois existem fortes indícios de que ele sofra alguma condenação em segundo grau e fique fora, de uma vez por todas, das eleições. 

Mesmo num eventual segundo turno, Arruda não terá apoio de nenhuma estrutura federal. Nesse sentido, até o senador Cristovam Buarque já disse que optará por candidaturas consideradas mais à esquerda. 

Em síntese, o cenário ficará da seguinte forma: 

O senador Randolfo (PSOL), que possivelmente se candidatará a presidência, deverá apoiar Toninho do PSOL na corrida ao Buriti. A presidente Dilma (PT) continuará com o mesmo propósito de reeleger Agnelo Queiroz (PT). Pelo PSDB, Aécio Neves fará palanque com Luiz Pitiman (PSDB). 

No caso de Eliana Pedrosa (PPS) o cenário anda dividido. A candidata ao Buriti poderá ter em seu palanque o apoio de Aécio Neves, ou Eduardo Campos. Isso tudo será definido após confirmar as alianças que seu partido irá compor nos próximos dias. 

Arruda, no PR, verá o seu partido apoiando o nome da candidata Dilma, sem que esta tenha coragem nem disposição de passar perto do seu nome, muitíssimo “queimado”. 

No PRTB, o ex-governador Roriz não deverá ter palanque federal. 

Fonte: Guardian Notícias - Por Jean Marcio Soares.

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