Os diretores do BNB (Banco do Nordeste) Luiz Carlos Farias e Paulo Ferraro,
investigados por supostas fraudes de R$ 1,2 bilhões, em operações
suspeitas efetuadas pela instituição financeira nordestina, se recusam a
pedir demissão a pesar da pressão que sofrem pelo Ministério Público
Federal.
Apadrinhados pelo governador petista da Bahia, Jaques Wagner e pelo senador petista Wellington Dias, se consideram protegidos.
A situação dos diretores e do ex-presidente Roberto Smith
tende a piorar, pois um dos ex- superintendente demitido do banco por
também estar envolvido no escândalo negociou com o MPF uma delação
premiada pensando em escapar das condenações dando os nomes dos
políticos nordestinos beneficiados por empréstimos sem garantias reais.
O
golpe bilionário causou um rombo nos cofres do banco. A tensão no
Palácio do Planalto aumentou muito nos últimos dias, após ter sido
divulgado o nome do procurador temido pela classe política, o
nordestino, Oscar Costa Filho.
Os políticos estão apavorados com o escândalo do BNB. O governador Cid Gomes
criticou o MPF dizendo que era exibicionismo por ter envolvido o nome
de seu ex-secretário Roberto Smith, a reação do MPF foi imediata
estendeu a investigação com suspeitas de ter dobrado o tamanho do rombo
na gestão de Smith.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário