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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Henrique Pizzolato votou em nome do irmão morto

Henrique Pizzolato com Lula
 
Antes de fugir do Brasil usando passaporte em nome de um irmão morto há 35 anos, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato já havia usado documentos falsos de Celso Pizzolato para votar e até para prestar contas à Receita.

Pelos registros do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Celso compareceu a seção eleitoral de Copacabana bairro em que Henrique vivia para votar nos dois turnos das eleições municipais do Rio, em 2008. Em 2010, não votou, mas pagou multas em 2011 e mantém o título regular, apesar de ter morrido em 1978.

A situação de Celso Pizzolato na Receita Federal também é regular. Em 2007, apresentou declaração de isento, que desde 2008 não é mais exigida pelo Fisco.

"Pelos registros oficiais, Celso está vivo. O CPF e o título são válidos", afirma o chefe da Interpol no Brasil, Luiz Cravo Dórea, que participou das investigações.

Como não havia registros de Pizzolato em mais de cem países, a PF chegou a cogitar que ele poderia ter atravessado o Atlântico num iate ou num avião de amigos.

PRISÃO

Foragido desde novembro do ano passado, Henrique Pizzolato, o ex-diretor do Banco do Brasil condenado no processo do mensalão, foi preso na manhã de quarta-feira (5) no norte da Itália, como noticiou a Folha.

Numa ação das polícias italiana e brasileira, ele foi detido em Maranello (a 322 km de Roma), onde vivia na casa de um sobrinho, com passaporte falso em nome de Celso, irmão morto em 1978 em um acidente de carro.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo pedirá à Itália a extradição de Pizzolato. No entanto, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) avalia que a medida é "inócua". Para Celso de Mello, o pedido é "juridicamente inviável" já que Pizzolato possui cidadania italiana e as leis locais proíbem a extradição de seus cidadãos. Já a Procuradoria-Geral da República considera que existem brechas legais.

A partir de informação da polícia italiana de pedido de cidadania de residente, a Polícia Federal descobriu que Pizzolato havia falsificado documentos. O planejamento da fuga começou em 2007, cinco anos antes de ele ser condenado pelo STF a 12 anos e 7 meses de prisão pelo envolvimento no esquema do mensalão.

No momento da prisão, o ex-diretor do BB estava com a mulher e tinha € 15 mil. "Ele jogou o nome da família na lama", disse a tia de Pizzolato no Brasil.

Fonte: Portal UOL / Folha.

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