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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Candidata do PPS ao GDF, Eliana Pedrosa critica gastança sem freio no Executivo

 
No dia 07 de janeiro de 2014, foi publicada uma matéria no Jornal de Brasília com o título “Agnelo promete: 2014 será um ano maravilhoso no DF“. No decorrer da matéria ele afirma: “Hoje, no GDF, não há inadimplência nenhuma. Ajustamos a execução orçamentária do DF de tal maneira que este ano ultrapassamos R$ 2,3 bilhões em investimento, o maior da história”. Afirmou que assumiu um governo financeiramente falido e que tem controle de toda a execução orçamentária. De seu gabinete, acompanha de forma eletrônica o andamento de obra por obra, as construções prioritárias, ações por ações de todas as secretarias e administrações. “Existe um controle, eficiência e competência para executar, com legalidade, e fazer serviço de boa qualidade. Não admito porcaria porque os equipamentos se destinam ao nosso povo”, concluiu. Se o governador fosse o Pinóquio da estória infantil não sei onde ia parar seu nariz. O estádio Mané Garricha, recentemente inaugurado e que sugou recursos públicos de mais de 1,4 bilhões de reais já precisa de manutenção da cobertura dado o número de goteiras verificadas.

Já o seu controle, eficiência e competência para executar o orçamento como afirmou o governador na matéria, também não condizem com os resultados publicados recentemente no Diário Oficial nº 22, do dia 29 de janeiro último. De acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária e que reflete a gestão acumulada do exercício de 2013, o resultado primário apresentou um déficit de R$ 1,18 bilhões de reais. Para se ter uma ideia da gastança desenfreada, as despesas correntes acumuladas até outubro totalizavam R$ 8,7 bilhões. Transcorridos apenas dois meses essas despesas saltaram para R$ 14,7 bilhões de reais, ou seja, nesse curto espaço de tempo o governador aumentou as despesas em R$ 6 bilhões. É uma senhora proeza em termos de eficiência e competência na execução orçamentária essa de gastar em dois meses e que não conseguiu gastar em dez. Essa gastança diz respeito apenas às despesas de custeio. Os investimentos foram reduzidos de R$ 1,5 em 2012 para R$ 1,4 bilhões.

Quanto à receita, foi registrada uma frustração de mais de R$ 3,5 bilhões de reais no exercício de 2013, alcançando apenas 82% da receita total prevista, apesar das duas edições do RECUPERA/DF. Mas, o que é estranho, é que ao longo do exercício o governador encaminhou à Câmara Legislativa propostas legislativas de suplementação orçamentária alegando excesso de arrecadação de ICMS, o que não se confirmou na sua execução.

​Estranhou-me a afirmação do governador de que tinha recebido um governo financeiramente falido. Resolvi então investigar essa afirmação, comparando alguns números de 2013 com os de 2010, quando houve a transição de governo. Em 2010 o resultado primário foi de R$ 35 milhões de reais, enquanto o verificado em 2013 foi deficitário em R$ 1,18 bi. Em 2010, a frustração de receita em relação ao total previsto foi de R$ 1,8 bi, enquanto em 2013 pulou para R$ 3,5 bi. A dívida interna girava em torno de R$ 1,5 bi, enquanto em 2013 ela passou para R$ 2 bi.

Comparei ainda o resultado primário do GDF publicado desde 2003 até 2013. Com exceção de 2009, todos os demais anos registraram resultado primário superavitário. Agora, com o controle absoluto da execução do orçamento nas mãos do governador como afirmou ao Jornal de Brasília, com a eficiência e competência demonstrada, o GDF fechou o exercício de 2013 com o pior déficit primário registrado nos últimos dez anos.

​É muita competência, é muita eficiência, não é contribuinte?​

Fonte: Ascom da deputada Eliana Pedrosa.

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