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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Operação Átrio: Duas administrações seguem sem comando

A polícia recolheu documentos na Administração de Taguatinga

Uma semana após a Polícia Civil e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) deflagrarem a Operação Átrio, as administrações de Taguatinga e de Águas Claras permanecem sem gestores. Carlos Jales e Carlos Sidney foram exonerados há sete dias após serem apontados como integrantes de um grupo suspeito de irregularidades na concessão de alvarás de construção de pelo menos seis grandes empreendimentos nas duas cidades. A escolha de secretários e de administradores regionais fica a cargo do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

Empresário do ramo de automóveis, Carlos Jales assumiu a função de administrador regional de Taguatinga por indicação do deputado distrital Washington Mesquita (PTB). Ambos são frequentadores assíduos da Paróquia São Pedro, liderada pelo padre Moacir Anastácio. O religioso é responsável pela organização da Festa de Pentecostes, que reúne, em média, meio milhão de pessoas em cada dia de evento.

Nos últimos dias, o governador Agnelo tentou entrar em contato com Moacir Anastácio, mas não foi atendido. Frequentadores da Paróquia São Pedro garantem que o pároco está “muito triste” com o suposto envolvimento de Jales no esquema investigado pela polícia e pelo MPDFT. No dia da Operação Átrio, há uma semana, Moacir falou aos fiéis, durante a missa, sobre confiança. Dois dias antes, Jales esteve na paróquia. A reportagem tentou falar com o religioso de ontem, mas não o encontrou. Por meio de nota, a assessoria de Comunicação do GDF informou que “mesmo estando com gestores interinos, esses órgãos estão funcionando perfeitamente.” 

Alvarás 

Desde 2011, policiais e promotores investigam um esquema de pagamento de propina em troca de agilidade na liberação de alvarás de construção de empreendimentos comerciais e residenciais. De acordo com a apuração, viagens, dinheiro e troca de favores políticos eram negociados para que os documentos fossem emitidos em até 15 dias.

Na quinta-feira passada, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e promotores do MPDFT deflagraram a Operação Átrio para prender os dois administradores e ouvir outras 12 pessoas, entre elas o ex-vice-governador do DF Paulo Octávio. Jales e Sidney tiveram as prisões temporárias prorrogadas na última segunda-feira e permanecem presos.

Fonte: Kelly Almeida - Correio Braziliense

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