A
operação Miquéias da Polícia Federal está causando um efeito na alta
cúpula do Partido dos Trabalhadores. Os operadores de fundos começam a
revelar a atuação do PT nos fundos de pensão. Especialistas chamam a
atenção do Ministério Público e da PF para o fundo BB DTVM do Banco do
Brasil, que o ex- presidente Lula se empenhou pessoalmente junto ao
presidente do Banco do Brasil, Ademir Bendine para confirmar no comando
do fundo, Carlos Takahashi, que passou dois anos como presidente
interino, mas atuando diretamente como gestor.
O
PT pediu a Carlos Takahashi que fizesse investimentos em debêntures
patrocinadas de infraestrutura. Como se vê essa historia de fundo de
pensão é muito complexa e a ânsia em atingir adversários pode estar
atirando no próprio pé.
A operação Miquéias alcançou dois operadores famosos no mercado
financeiro, Lucio Funaro e a família de Haroldo de Almeida Rego Filho,
conhecido como Pororoca. Murilo de Almeida Rego, Filho de Pororoca
prestou depoimento na CPMI dos Correios no Congresso Nacional.
A
família de Pororoca operou para o Partido dos Trabalhadores no
escândalo do mensalão, o ex-ministro da Justiça, Marcio Thomas Bastos,
hoje advogado esteve com o atual ministro da Justiça, Eduardo Cardoso,
na semana passada para se inteirar de assuntos relacionados a operação
Miquéias.
O Diretor Geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra,
foi chamado ao Ministério da Justiça para ajudar com informações. O
diretor disse que a operação Miquéias foi um sucesso e as buscas a
apreensões realizadas em vários estados ainda estão sob pericia, mas já
se sabe que documentos explosivos foram encontrados e já estão sendo
periciados.
O
que não se sabe é que se Marcio Thomas Bastos, saiu satisfeito do
encontro, o que parece é que tem cliente peixe grande envolvido na
operação, será que o fundo BB DTVM contratou o ex-ministro.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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