Policarpo e Anastácio, diretor de Coordenação de Polícia Judiciária da Câmara
Na edição de 12 de outubro, reportagem de VEJA revelou que a Polícia Legislativa estava sendo usada como uma espécie de milícia a serviço do PT. Sem nenhum amparo legal, três pessoas foram interrogadas nas dependências da Câmara dos Deputados por suspeita de chantagem contra o deputado Roberto Policarpo (PT-DF). Os três “suspeitos” na verdade são testemunhas em uma investigação da Polícia Federal (PF) por terem recebido dinheiro do petista para arregimentar eleitores em 2010.
O site de VEJA teve acesso a novas informações que comprovam o aparelhamento da Polícia Legislativa. Uma foto tirada durante a campanha do ano passado revela a proximidade entre o deputado Policarpo e Antônio Marcos Mariano Anastácio, diretor de Coordenação de Polícia Judiciária da Câmara. Anastácio aparece ao lado do então candidato com um adesivo do parlamentar estampado na camisa. O diretor, que é filiado ao PT, também ajudou Policarpo financeiramente: doou 1.000 reais para o caixa do petista.
Anastácio confirmou as informações, mas não quis dar entrevistas. Ele está de licença médica e seu substituto é Antônio Geraldo Martins que, aliás, doou 1.500 reais para campanha de Policarpo. Foi Martins quem ajudou a colher os constrangedores depoimentos do sem-terra Francisco Manoel do Carmo, do lavador de carros Edmilson Almeida Lopes e do vigilante Paulo Batista dos Santos. Eles seriam os "suspeitos" de chantagem, como mostrou a matéria de VEJA. O diretor substituto confirmou as informações, mas não quis conceder entrevista.
Um terceiro braço do PT na Polícia Legislativa está personalizado nada menos do que na figura do diretor do departamento, Manuel Alves. Ele é filiado ao PT e desembolsou 500 reais para a campanha de Policarpo. Alves está de licença e não foi encontrado pela reportagem.
Na mesma semana em que VEJA revelou o esquema petista na Polícia Legislativa, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), anunciou o arquivamento da "investigação" contra as três testemunhas. Isso depois de emitir uma nota dizendo que não intervém nas atividades do órgão. "A Polícia Legislativa tem autonomia para instaurar inquéritos com o objetivo de apurar infrações penais sem a autorização prévia do presidente da Casa”, disse Marco Maia na ocasião.
O site de VEJA teve acesso a novas informações que comprovam o aparelhamento da Polícia Legislativa. Uma foto tirada durante a campanha do ano passado revela a proximidade entre o deputado Policarpo e Antônio Marcos Mariano Anastácio, diretor de Coordenação de Polícia Judiciária da Câmara. Anastácio aparece ao lado do então candidato com um adesivo do parlamentar estampado na camisa. O diretor, que é filiado ao PT, também ajudou Policarpo financeiramente: doou 1.000 reais para o caixa do petista.
Anastácio confirmou as informações, mas não quis dar entrevistas. Ele está de licença médica e seu substituto é Antônio Geraldo Martins que, aliás, doou 1.500 reais para campanha de Policarpo. Foi Martins quem ajudou a colher os constrangedores depoimentos do sem-terra Francisco Manoel do Carmo, do lavador de carros Edmilson Almeida Lopes e do vigilante Paulo Batista dos Santos. Eles seriam os "suspeitos" de chantagem, como mostrou a matéria de VEJA. O diretor substituto confirmou as informações, mas não quis conceder entrevista.
Um terceiro braço do PT na Polícia Legislativa está personalizado nada menos do que na figura do diretor do departamento, Manuel Alves. Ele é filiado ao PT e desembolsou 500 reais para a campanha de Policarpo. Alves está de licença e não foi encontrado pela reportagem.
Na mesma semana em que VEJA revelou o esquema petista na Polícia Legislativa, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), anunciou o arquivamento da "investigação" contra as três testemunhas. Isso depois de emitir uma nota dizendo que não intervém nas atividades do órgão. "A Polícia Legislativa tem autonomia para instaurar inquéritos com o objetivo de apurar infrações penais sem a autorização prévia do presidente da Casa”, disse Marco Maia na ocasião.
Fonte: Veja. com
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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